Hey, geeks, tudo bem com vocês! Então, mensalmente, nós da Nii-Sans Produções publicamos duas entrevistas com cosplayers brasileiros. Hoje, a nossa entrevista é com a talentosa Michelle Martins. Ela é de Santa Catarina, participa de muitos eventos geeks da região e faz muitos cosplays legais de personagens de animes, da Disney e da Marvel.
Além disso, a Michelle Martins também é conhecida pelo seu nome artístico Candy Boom. Ela escolheu esse nome artístico principalmente para se apresentar como drag, e ela se inspira muito em divas pop, como por exemplo a Britney Spears. Pois é, aqui é talento puro em qualquer área artística! Da mesma forma que ela é talentosa como artista transformista e cosplayer, ela é talentosa também com a escrita. Portanto, não podemos deixar de falar que ela partipou do livro “Dos filmes que ainda não fizemos”, junto com os autores Azânia Mahin Romão Nogueira, Diana Dias, Gabriel Maschio, Mariana Soares Koettker, Pedro Maçalê, Rafael Campagnaro, Sílvia da Silva e Willian Binsfeld.
Você poderá acessar o livro por aqui: Dos filmes que ainda não fizemos LGBTQIA+ SC by Rober Corrêa – Issuu
Sem mais delongas, então deixo aqui as redes sociais dela e lhes convido a ler a nossa entrevista com a a Michelle Martins!
Instagram e TIkTok: @candyboomdrag
A nossa entrevista com a cosplayer e artista transformista Michelle Martins
Em primeiro lugar, Michelle Martins, você faz cosplay há quanto tempo?
9 anos mais ou menos.
Afinal de contas, o que fez você entrar no meio cosplay?
Paixão por animes, paixão por determinados personagens e paixão por teatro.
De todos os seus cosplays, quais certamente são os seus favoritos?
Majin Boo, Bulma e Princesa Jujuba.
Você já participou de concursos e desfiles cosplays? Se sim, quando foi e em quais eventos?
Já, só para brincar mesmo porque para ganhar o cosplay precisa estar bem parecido com o personagem e eles contam grau de dificuldade na montação. Participei no Anime Gakuen, no Wasabi, no Hanamachi entre outros.
Durante a pandemia de COVID-19, você está fazendo muitos dos famosos cosplay de armário?
Fiz de Frida Kahlo, de Aladdim, de amigas drags, de Elsa, de Hebe, de Dercy e por aí vai.
Se você fosse dar um conselho para alguém que está começando agora no meio cosplay, portanto qual conselho seria?
Faça por diversão e tente gastar o menos possível, cosplay para ficar bem parecido precisa gastar muito e muitas vezes não compensa o stress, então apenas se divirta imitando seus personagens favoritos ou/e que você se identifique.
Qual foi a coisa mais engraçada que aconteceu com você, no meio cosplay?
Eu era xingada de Majin Boo quando criança e fiz cosplay de Majin Boo, as pessoas amaram muito e ao invés de rirem de mim riam comigo.
Você já passou por alguma dificuldade ou preconceito no meio cosplay?
Com certeza, gordofobia. Já viram uma Elsa gorda? Falta representatividade de princesas e afins gordos, porém qualquer pessoa com qualquer corpo pode interpretar qualquer personagem independente das suas características fisicas, afinal ninguém tem olhos enormes como dos animes.
Você costuma frequentar aos eventos de anime e eventos geek? Se sim, então há quanto tempo participa e como são os eventos por aí?
Vou em eventos de anime desde 2011. Eu amo a vibe, as bandas que tocam aberturas de anime, as pessoas interagindo, já fiz muita amizade em eventos. Gosto de viajar pelo estado de SC com caravanas para conhecer mais gente e poder comprar produtos com referências que gosto.
Já comprei muita camiseta com estampas legais em eventos de anime. Os eventos são pequenos e a gente acaba conhecendo mais as pessoas porque são os mesmos grupos que frequentam.
Michelle Martins, quais suas atividades favoritas nos eventos geek e eventos de anime?
Comprar blusas, ouvir aberturas de anime, tirar fotos com o cosplay, ver dubladores brasileiros.
Além do cosplay, quais são seus hobbies?
Sou Drag Queen e Drag king.
Com o que você trabalha atualmente?
Sou professora de geografia
Para encerrar a entrevista, então lhe faço uma última pergunta: quais são seus sonhos e metas como cosplayer?
Meu sonho é ter costureira especializada em tamanhos plus size maiores e que os materiais fiquem mais baratos para confecção, para eu poder fazer mais cosplays por ano.
Em conclusão sobre a nossa entrevista com Michelle Martins
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