Resenha de Alma – volume 02, mangá de ficção científica de Shinji Mito

Alma - 02

Resenha de Alma – volume 02, mangá de ficção científica de Shinji Mito

Alma – Volume 02, obra magistral do renomado autor Shinji Mito, mergulha os leitores em um universo intrincado e fascinante da ficção científica. Este mangá, que se destaca por sua narrativa envolvente e arte espetacular, é a continuação emocionante da saga iniciada no primeiro volume. Shinji Mito mais uma vez demonstra sua maestria ao explorar temas complexos como identidade, transcendência e os limites da tecnologia, proporcionando aos leitores uma experiência única e cativante.

No segundo volume de Alma, somos levados a desvendar camadas mais profundas da trama, enquanto personagens complexos e misteriosos revelam suas verdadeiras motivações. A narrativa, habilmente construída, mescla elementos de suspense, ação e reflexão filosófica, desafiando as fronteiras da imaginação. A arte detalhada e expressiva de Mito eleva a experiência visual a novos patamares, transportando os leitores para paisagens futurísticas deslumbrantes e confrontando-os com visões inovadoras de tecnologia e evolução. Cada página é uma obra-prima, enriquecendo a narrativa com nuances visuais que amplificam a complexidade da trama.

Em Alma – Volume 02, Shinji Mito não apenas continua a saga épica, mas também expande os horizontes do gênero de ficção científica no mundo dos mangás. Uma leitura obrigatória para os fãs do gênero e uma confirmação do talento singular do autor.

Enredo

Alma - 02

A derradeira incursão da humanidade desdobra-se diante de Ray. Para relembrar o primeiro volume: Ambientados em um mundo desprovido de sinais de vida humana, Ray e Trice, a andróide que criou o rapaz desde que era uma criança pequena, veem-se surpreendidos por um ataque repentino. Graças ao ataque, Trice é destruída. Ray, agora se sentindo sozinho e desolado, é impulsionado por uma promessa derradeira deixada por Trice: “Siga em frente, Ray”. Assim, munido dessas palavras como um mantra, Ray embarca em uma jornada épica que o leva a desvendar os mistérios do mundo exterior, encontrar outros seres humanos e confrontar revelações perturbadoras de seu próprio passado. E, conforme a instrução da comandante Luchiana, Ray não fala sobre Trice para ninguém. Ela acredita que não há grandes problemas ele ter sido criado por uma humanóide, mas os outros humanos podem não gostar da ideia.

Nesse universo onde cada descoberta é uma nova revelação, Ray descobre que é o designado “Zero” – a última esperança da humanidade diante da ameaça dos humanoides. Aqueles denominados Zeros aparentemente não podem ser atacados de jeito nenhum por humanoides – sequer podem morrer. Elevado à posição de salvador da humanidade, o destino de Ray torna-se uma montanha-russa de desafios e descobertas inesperadas. Ele só não se sente tão sozinho porque foi levado para uma nova cidade, onde encontram-se pessoas de diversas etnias e antigos países. Quem mais protagoniza a cena são os turcos e os alemães.

Por sorte, ele foi guiado principalmente por Lucci Ackermann, que o explicou detalhadamente como está o mundo atual. Até nós, leitores, agradecemos a explicação dessa bagunça toda em que Ray se encontra. Ele mesmo ficou em uma certa paz com Lambda por algum tempo. O problema é a Comandante Luchiana, que está respondendo à Corte Marcial por “abandonar o seu posto”. Ela deveria ficar protegendo o local, mesmo que morresse por isto. Sei nem para que. Tinha nada no local. Ela até fala que, caso desejem exilar ela dali, que se sentissem à vontade. 0 de arrependimentos, ainda mais que ela precisava tirar Ray de lá. Já que o rapaz seria a salvação de todos, ela precisava tirá-lo dali – e foi incentivada por aqueles que a seguiam e que acreditavam morrer por uma causa justa.

E tudo que estou colocando aqui é apenas o resumo dos principais acontecimentos. Sim, o mangá narra tanta coisa de forma tão rápida que é difícil até resumir tudo – e explicar de forma mais apropriada. Seria mais fácil simplesmente dizer: vá lá e lê. Ainda mais que muitos acontecimentos são melhores explicados nos volumes 03 e 04. Contudo, essa saga é boa demais para não divulgá-la ao máximo que é possível e fazer suas resenhas. Para resumir a história da comandante, ela tem um pai e irmãos vivos. Embora os irmãos sentissem uma certa inveja de sua irmã Luchiana, pois ela é mais forte do que eles, eles começaram a respeitá-la com o tempo. Na real, a gente vê que ficaram meio doidos graças ao pai, que é um cara ruim e sem qualquer afeto real pelos filhos. Sei lá, parece que fez filho só por fazer mesmo, e que a gente xinga de tudo que é nome enquanto lê o mangá. 0 de carisma. A gente se afeiçoa mais pelos filhos dele (mesmo os invejsos), menos com o pai.

E claro, a gente se afeiçoa principalmente pelo protagonista Ray, pela comandante e, agora, pelo Lucci Ackermann que é extremamente fofo e atencioso. Não podemos esquecer o “bichinho de pelúcia” Lambda, que é extremamente fofo e está sempre acompanhando e auxiliando Ray.

E pouco após a bagunça com a Corte Marcial e depois de Ray se acostumar melhor com a civilização, rapidamente somos direcionados a um plano: invadir Alma, onde estão todos os humanoides. É uma completa bagunça também, porque já invadiram o local antes, com a Zero anterior e com muito mais soldados. Fracasso total, pois os Zeros podem morrer quando se aproximam de Alma. Sem um Zero para “travar” os humanoides, os humanos são atacados e mortos. Fica uma discussão grande, porque não querem arriscar mais gente morrer sem nem conseguirem efetuar a missão. Normal, não é? Não podem simplesmente se suicidar também. E essa parada dos humanoides tá complicada.

Levam muito tempo para resolverem essa questão: invadir ou não invadir? O protagonista se mostra interesasdo, então eles organizam uma tropa, mas pequena dessa vez. Na viagem para invadir Alma, contudo, ele é atacado pela mesma que matou Trice…

Compensa ler?

O segundo volume de Alma expande a narrativa de uma forma que achei sensacional e que oferece aos leitores uma visão mais profunda do futuro próximo de um mundo intricado, onde a fronteira entre homem e máquina se dissolve em um espetáculo de maravilhas e dilemas éticos. À medida que o enredo se desdobra, podemos compreender melhor a história do protagonista Ray. Além disso, Shinji Mito leva os leitores a uma jornada emocionante e reflexiva, desafiando as noções convencionais de humanidade, tecnologia e a interseção entre ambas.

A arte expressiva continua a ser um destaque, capturando visualmente a complexidade do mundo do mangá e complementando magistralmente a narrativa envolvente. Aliás, é uma das artes mais lindas que já vi no mundo dos mangás – o estilo artístico só não supera Mandala de Fogo, de Chie Shimomoto, mas é quase tão perfeito quanto. Em suma, para quem ama um mangá bonito e uma boa ficção científica nos mangás, esta talvez seja uma experiência única e inesquecível aos leitores.

 

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Caroline Ishida Date

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