Alma, obra do mangaká Shinji Mito e que veio ao Brasil no ano de 2022 pela Editora Panini, mergulha os leitores em um fascinante universo de ficção científica, onde a linha tênue entre humanidade e tecnologia se desvanece. No volume 01 da série em mangá Alma, somos conduzidos por uma narrativa envolvente que mistura elementos de futuro distópico, inteligência artificial e dilemas éticos. Com uma arte meticulosa e uma trama intrincada, Shinji Mito oferece uma experiência única, explorando questões profundas sobre a natureza da consciência, a interseção entre máquina e homem, e os desafios morais que surgem quando a tecnologia redefine a própria essência da existência. Esta resenha traz sobre o enredo inicial da série, que é uma leitura imperdível para os apreciadores de mangás de ficção científica e de obras que tragam narrativas sensacionais e personagens complexos e bem trabalhados. Já aviso: eu estou amando a leitura dessa série em mangá, mas é um enredo triste. Você deseja o melhor para o protagonista Ray, pois ele é um rapaz gentil. Contudo, o que esse rapaz sofre é impressionante!
Em um cenário de desolação total, onde a presença humana é quase inexistente, o jovem Ray e sua fiel companheira Trice empreendem uma busca incansável por vestígios de outros seres humanos em um mundo apocalíptico. Na real, Ray nunca sequer conheceu alguém além de Trice e de Lambda, que parece mais um bichinho de pelúcia ambulante. E esse “bichinho de pelucia” sempre auxilia Ray, como por exemplo servindo de fotógrafo para o nosso protagonista. Claro, não podemos esquecer que ele é um amigo importante para Ray. Além disso, Trice quem criou Ray desde que ele era apenas uma criança pequena.
Neste contexto sombrio, suas vidas são subitamente impactadas por um ataque surpreendente proveniente dos céus, desencadeando a revelação de um intrigante “segredo” mantido oculto por 15 anos. O ataque foi feito por uma androide (no feminino, pois foi constrúido com a aparência de uma jovem mulher), cujo nome não nos foi revelado ainda. Contudo, ela tem uma mania insuportável de ficar miando igual a um gato. Este evento marcante, desencadeado por uma única “palavra” e que teve como consequência a morte de Trice, impulsiona Ray a continuar sua jornada solitária em meio a um universo desolado. Por sorte, ele ainda tinha ao seu lado o pequeno “bichinho de pelucia” Lambda. Assim, emerge o prelúdio de uma envolvente narrativa de fantasia que explora as interações complexas entre a humanidade e a máquina em um futuro próximo, proporcionando uma imersão única no tecido intricado do destino humano em meio à tecnologia.
Ray e Lambda passam um bom tempo completamente sós na sua caminhada para achar um local seguro (e, de preferência, possa encontrar alguém). Após MUITO tempo de caminhada e de busca, ele finalmente acha uma pequena civilização, onde algumas pessoas ainda pareciam bem. Na real, eram todos soldados. Obviamente, o protagonista fica com um pouco de receio inicialmente, além de mal saber como agir. Nunca se deparou com tantas pessoas antes, então ficou um tanto tímido. Obviamente, todos também estavam desconfiados de Ray. Felizmente, ao ver que todos eram “pessoas normais”, Ray foi bem recebido, podendo até comer um pouco com o chefão do local, que lhe explica um pouco o que estava acontecendo. Por que quase não havia mais pessoas? Por que estava tudo destruído?
Em suma: construíram os androides, todos com sistemas implantados para que não pudessem ser agressivos e nem ferir humanos. Contudo, sempre tem aquela pessoa ruim e que quer mais é fazer guerra. Nisto, começaram a surgir o que posso chamar de “androides intoxicados”, e que poderiam desenvolver agressividade. Por triste destino, após o chefão explicar monte de coisa e dar comida a Ray, não demorou muito para que alguns “androides intoxicados” atacassem todas as pessoas daquela pequena civilização. Mataram o chefão. A comandante Luchiana, uma mulher poderosa que ajudava a cuidar da região, precisou fugir dali com o Ray – ainda mais ao notar que Ray seria um tal de “Zero”, que é algo que compreendemos melhor no volume 2.
Alma é uma série de mangá que, embora possa não ser a epítome da perfeição na ficção científica, destaca-se de maneira admirável no cenário. Com uma trama cativante que explora as fronteiras entre humanidade e tecnologia, o mangaká Shinji Mito consegue envolver os leitores em um universo repleto de intrigas e dilemas éticos. Embora não escape de alguns clichês do gênero, Alma entrega uma narrativa fluida e personagens intrigantes que mantêm o leitor ansioso por mais. Em comparação com muitas outras obras do mesmo nicho, Alma se destaca positivamente, proporcionando uma experiência envolvente e, muitas vezes, surpreendente. Então, mesmo não sendo a obra-prima definitiva, é difícil não reconhecer o mérito e o entretenimento que esta série oferece no vasto mundo dos mangás de ficção científica.
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