Resenha de O Castelo Animado (2004), do Studio Ghibli

O Castelo Animado (título original: “Howl’s Moving Castle“) é um filme de animação japonês produzido pelo renomado Studio Ghibli e lançado em 2004. Ele é baseado no romance de mesmo nome escrito por Diana Wynne Jones. Inclusive, em 2021, lançaram um box lindíssimo do romance de Diana Wynne Jones, atualmente disponível à venda via Amazon. Hoje, contudo, estou aqui para falar especificamente do filme, que foi dirigido por Hayao Miyazaki, um dos fundadores do Studio Ghibli e um dos cineastas de animação mais celebrados internacionalmente. O longa-metragem é elogiado por sua narrativa encantadora, personagens cativantes e uma rica ambientação de fantasia. Além disso, aborda temas como identidade, amor, aparência exterior versus interior e os impactos da guerra.

Assim como muitos filmes do Studio Ghibli, O Castelo Animado apresenta uma animação belíssima, detalhada e cheia de nuances. A equipe do Studio Ghibli é conhecida por sua atenção meticulosa aos detalhes e por criar mundos imaginativos que capturam a imaginação do público. O filme foi bem recebido tanto no Japão quanto internacionalmente, ganhando uma grande base de fãs e elogios da crítica. Ainda hoje, é considerado um clássico da animação e uma parte importante do legado do Studio Ghibli. Atualmente, o filme está disponível na plataforma de streaming Netflix.

Sobre o que se trata?

A história de O Castelo Animado segue uma jovem chamada Sophie Hatter. Ela era apenas uma moça comum que trabalhava numa loja de chapéus. Ela própria fazia muitos dos chapéus, ao lado de suas colegas de trabalho. A protagonista, assim como suas colegas e sua irmã, vivem num contexto de guerra. Na mesma hora que está tudo ok, elas podem também ouvir notícias de ataques, bombas e tudo mais. O filme parece ter uma leve inspiração cyberpunk, com tantas máquinas por aí – contudo, todas elas sendo utilizadas apenas para a guerra. A gente não vê Sophie e suas colegas usando máquinas no trabalho, por exemplo. É uma coisa curiosa, para se dizer o mínimo.

Bom, sua vida parou de ser tão normal quando ela própria conhece o lendário mago Howl. Ela já tinha ouvido altas fofocas sobre ele, incluindo que ele “come corações de donzelas” e tudo a mais. Na ocasião, eles precisaram fugir das sombras criadas pela Bruxa da Terra Abandonada. Quando Sophie achava que estava tudo bem, a bruxa transforma a protagonista em uma senhora idosa. Motivos? Puro ciúmes do Howl perto de qualquer mulher. É, é uma coisa difícil de entender, já que a protagonista mal conhecia Howl. Junto do feitiço, Sophie também não poderia falar sobre o assunto com ninguém. Ou seja, não poderia pedir ajuda – não diretamente.

Ela não ficaria parada, então busca a ajuda do misterioso feiticeiro Howl e entra em um castelo móvel incrivelmente elaborado e cheio de magia. Sophie não consegue falar diretamente o que aconteceu, sobre como ficou velha, mas uma outra pessoa nota exatamente qual era o feitiço…

A relação entre Sophie e Howl é um elemento central da trama, e o desenvolvimento de ambos os personagens ao longo do filme é emocionante de se acompanhar. Além dos dois protagonistas, conhecemos o pequeno Markl, Calcifer e o Espantalho Cabeça de Nabo.

Realmente vale a pena assistir O Castelo Animado (2004), do Studio Ghibli?

Vale a pena assistir? Certamente! O Castelo Animado do Studio Ghibli é uma obra-prima cinematográfica que cativa o coração com sua magia irresistível, personagens ricamente desenvolvidos e um mundo de fantasia meticulosamente elaborado. A narrativa envolvente de amor, autoaceitação e superação é habilmente tecida em uma animação deslumbrante, repleta de detalhes impressionantes. A habilidade do filme em explorar temas profundos enquanto mantém um senso de encantamento visual é um testemunho do talento inigualável do Studio Ghibli, tornando-o um clássico atemporal que continua a encantar e inspirar gerações.

Trailer

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Austra Caroline

Come to the Dark Side. We have coffee with cookies! ☕ Sou Arqueóloga e estudante de História, com atuação como Educadora Patrimonial, onde busco preservar e compartilhar o valor do nosso patrimônio cultural. Além disso, sou redatora em sites voltados para conteúdo nerd, Geek e cultura pop, sempre explorando o universo da cultura geek com entusiasmo. Sou apaixonada por jogos de Hack & Slash, com destaque especial para a série Devil May Cry, que alimenta minha paixão pelo gênero. Nas horas vagas, também me dedico à escrita, onde expresso minha criatividade e amor pela narrativa.