Resenha de A Feiticeira do Castelo Volume 2

Às vezes, eu gosto de reparar nos anúncios de mangás que aparecem pelas redes sociais. Foi assim que resolvi fazer a assinatura da série shounen Chainsaw Man (embora eu não recomende assinar pela Panini e sim adquirir diretamente pela Amazon) e também vi a pré-venda de um mangá que parecia muito interessante e bem elogiado: A Feiticeira do Castelo. Além dos elogios e da arte do mangá parecer lindíssima, um detalhe que me chamou a atenção e me convenceu a comprar logo pela pré-venda foi que a série teria apenas 4 volumes. Ou seja, para quem tem medo de começar uma saga que não tem fim, poderá ficar tranquilo quanto a isso. Quando o meu exemplar finalmente chegou, li rapidamente – em uma única noite – e agora decidi  trazer a respectiva resenha de A Feiticeira do Castelo Volume 2! Obras boas merecem divulgação!

Será que compensou de verdade adquirir e começar a ler essa saga de fantasia? Quem escreveu e onde comprar? Há apenas um spoiler que trarei nessa resenha: sim, essa leitura compensou bastante. Eu até já peguei já o volume 3 na pré-venda e estou ansiosa para pegar o volume 4 também! Empolguei demais! 

Ficha técnica

Editora Mythos
Data da publicação no Brasil: 28 de fevereiro de 2023
Idioma: Português brasileiro
Número de páginas: 160 páginas
Onde comprar: Amazon (clique aqui para garantir o seu exemplar)

Sinopse:

Paris, França. Um garoto que possui um poder amaldiçoado, Theo, e sua mestre, a bruxa mais poderosa, são convidados para uma festa na França e viajam até lá. Na grandiosa festa, Theo é enganado por Charles, um aprendiz de feiticeiro, e acaba perdendo o controle do seu poder, o “Sangue da Justa Indignação”. – Sinopse oficial via Amazon

Confira em nosso portal: Resenha de A Feiticeira do Castelo Volume 1

Enredo de A Feiticeira do Castelo Volume 2

O volume 1 terminou quando Marie Blackwood e Theo foram convidados para irem à Paris, França. Mais especificamente, os protagonistas são convidados para uma festa por um antigo amigo de Marie. Pouco antes da grandiosa festa, Theo fazendo um novo “amigo”, que parecia mais suspeito do que realmente um amigo legal: Charles. Assim como Theo é discípulo de Marie, Charles é um aprendiz de feiticeiro e está sob os cuidados de Franz Cartier. E realmente, graças à inveja do rapaz, Charles acaba enganando Theo e o sacaneando. A cada momento, ele pedia para que Theo fizesse algo e usava o discurso de “ah, mas nós somos amigos, faça isso por mim. Não somos amigos?”

Sim, bem aquela coisa de pessoas abusivas. Como Theo é muito jovem e não teve convívio com muitas pessoas, portanto ele não se tocou que estava sendo enganado. Isso até que Charles o fez tirar seus óculos. No volume anterior, Theo ganhou seus óculos para que não pudesse mais ver os espíritos e, dessa forma, pudesse ser deixado em paz pelos mesmos. Ainda mais ele sendo um rapaz poderoso, então vários espíritos o atormentavam o tempo inteiro. Ao que ele removeu os óculos do seu rosto, Charles quebrou os óculos e usou o seu poder de “Sangue da Justa Indignação” para invocar um espírito poderoso e sacanear o rapaz. Ficaria como se o próprio Theo tivesse tirado os óculos por conta própria e destruído tudo.

Tudo isso para tentar atrapalhar a vida do nosso protagonista. Se o protagonista não segurar direito o próprio poder, ele correrá o risco de ser tirado dos cuidados de Marie, a única pessoa que se importa verdadeiramente com Theo. E Charles tentou aprontar bagunça (e falhou) por pura inveja, pois não queria que outra pessoa além dele próprio fosse o centro das atenções. Acabou que, embora Marie e Franz tivessem tido dores de cabeça para consertar tudo, não houve grandes estragos e Theo só fortaleceu o relacionamento com eles – além de ter ficado feio para Charles.

Isso foi só o início de tudo!

Embora tal problema com Charles esteja na sinopse do volume, é só o início da questão. O espírito que apareceu para Theo na hora que ele removeu seus óculos era Dusang, e Dusang acaba tendo um papel muito mais importante no desenvolver dos capítulos. Mais especificamente, agora é um parceiro de Theo, com contrato e tudo! Além disso, o rapaz pôde voltar para seu lar com Marie Blackwood, onde pediram óculos novos para Theo. Outro detalhe é que agora Theo vai frequentar uma escola própria para feiticeiros, onde conheceu novas pessoas e iniciou novas amizades. Essa questão da escola de feiticeiros me recordou Jujutsu Kaisen, mas como é um dos meus animes favoritos, não acho nenhum pouco ruim! Entretanto, aqui também há muito perigo aguardando os protagonistas e parece ter alguém interessado em matá-los…

E estava com um medo de começar essa saga e ser ruim, mas….

E estava com um medo dessa série em mangá A Feiticeira do Castelo ser ruim, pois havia muitos autores que gostavam de criarem personagens femininas na vibe “inútil”. Felizmente, não é o caso aqui. Poderá ser personagens masculinos ou femininos, tanto faz, todos são bem trabalhados – até o presente momento. Além disso, a capa do primeiro volume pode parecer ambígua. Felizmente, contudo, o relacionamento dos protagonistas é de fato como professora e aluno ou quase como uma irmã cuidando do irmãozinho mais novo.

Na sua essência, A Feiticeira do Castelo é uma trama sobre o valor da conexão. Começa com magia e é feito quando alguém se conecta com o espírito e consegue sua ajuda para fazer algo mágico. Mais importante ainda, porém, são as relações apresentadas por Marie, Theo e os demais personagens, que vão vivendo, se conhecendo e se transformando, possibilitando assim os verdadeiros milagres que acontecem profundamente através do amor humano. Ficou algo extremamente fofo, na real. Se você curtiu essa resenha de A Feiticeira do Castelo volume 2, então poderá gostar do mangá também!

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