Resenha de A Feiticeira do Castelo Volume 1
Às vezes, eu gosto de reparar nos anúncios de mangás que aparecem pelas redes sociais. Foi assim que resolvi fazer a assinatura da série shounen Chainsaw Man e também vi a pré-venda de um mangá que parecia muito interessante e bem elogiado: A Feiticeira do Castelo. Além dos elogios e da arte do mangá parecer lindíssima, um detalhe que me chamou a atenção e me convenceu a comprar logo pela pré-venda foi que a série teria apenas 4 volumes. Ou seja, para quem tem medo de começar uma saga que não tem fim, poderá ficar tranquilo quanto a isso. Quando o meu exemplar finalmente chegou, li rapidamente e agora decidi trazer a respectiva resenha de A Feiticeira do Castelo Volume 1!
Será que compensou de verdade adquirir e começar essa saga de fantasia? Quem escreveu e onde comprar? Há apenas um spoiler que trarei nessa resenha: sim, essa leitura compensou bastante. Até peguei já o volume 2 na pré-venda!
Ficha técnica de A Feiticeira do Castelo Volume 1
Autor: John Tarachine
Editora Mythos
Data da publicação: 18 de janeiro de 2023
Idioma: Português brasileiro
Onde comprar: Amazon (clique aqui para garantir o seu exemplar)
Sinopse de A Feiticeira do Castelo Volume 1:
A bruxa Marie Blackwood é incumbida pela igreja de uma missão um tanto ingrata: tutelar o jovem de 13 anos Theo Edison no mundo da magia. Theo é portador do “Sangue da Justa Indignação”, um poder fantástico que o torna extremamente ligado aos espíritos que emprestam suas forças aos magos do mundo.
Com esse poder, Theo é alguém pode trazer muito perigo ao mundo, e caberá a Marie lhe mostrar que o que todos veem como uma maldição pode muito mais ser uma bênção. Aventure-se no mundo místico e belo dessa estupenda história, trazida pelo selo Mythos Mangá, de mistérios, seres sobrenaturais e personagens encantadores… – Sinopse oficial via Amazon
Enredo
Conforme vimos pela sinopse, os protagonistas dessa narrativa de fantasia são a bruxa Marie Blackwood e o jovem feiticeiro Theo Edison. A bruxa estava numa boa vivendo em sua loja, mas agora possui agora a tutela do garoto de 13 anos de idade, além de precisar ensiná-lo a entrar devidamente no mundo da magia. À princípio, ela acha realmente uma missão ingrata, mas não por odiar crianças exatamente. Ela não sabe lidar com pessoas de modo geral. Ela é uma bruxa extremamente solitária, e acho que ela acostumou assim graças às “pessoas comuns” que temem aqueles que possuem magia.
Nesse aspecto, pode até lembrar vagamente sagas como Percy Jackson ou Harry Potter, onde os protagonistas não são humanos comuns e, dessa forma, poderá ter problemas se não tomarem cuidado ao usar magias e afins na frente de todo mundo. Além disso, tem toda a problemática com a Igreja. Não é exatamente o detalhe favorito da nossa protagonista aqui!
Sangue da Justa Indignação
Bom, de qualquer forma, o nosso protagonista Theo é portador do “Sangue da Justa Indignação”, um poder que o liga aos espíritos que emprestam suas forças aos magos. Embora seja um poder sensacional, também é um poder perigoso até para o portador. Não é a toa que muitos personagens veem como uma maldição. Marie vai precisar aprender a ser uma pessoa mais sociável e ensinar tudo ao rapaz, que era um pobre coitado inicialmente. Por exemplo, para fazer magia é necessário entrar em contato com os espíritos que habitam o mundo e fazer um contrato para que eles realizem o milagre requisitado. E espíritos nem sempre são bonzinhos…
Outro detalhe sobre Theo: pelo que entendemos na leitura, ele não tinha nem família direito, e ainda vivia preso, sem saber lidar com coisas básicas do cotidiano. Detalhe que vivia com uma coisa no rosto, sem poder enxergar absolutamente nada. Ou seja, um completo coitado que chega a implorar a Marie para não dispensá-lo, se não iria para a vida tortuosa novamente.
Resolvendo cuidar do garoto, ela precisará ensiná-lo a como lidar com espíritos – ou ao menos como evitá-los enquanto ele não aprender mais coisas: um simples óculos impedirá os espíritos de atormentar o rapaz. Sem os óculos, ele consegue ver todos os espíritos e isso pode dar brecha aos espíritos sacanas. Até a própria Marie fica de óculos boa parte do tempo! E só ao lado dela, Theo finalmente poderá conhecer mais pessoas, poderá aprender o básico como ir comprar roupas e até mesmo poderá viajar e conhecer mais lugares da Europa. Só que o mangá terminou com Theo fazendo um novo “amigo”, que parecia mais suspeito do que realmente um amigo legal.
E estava com um medo nesse mangá, mas….
E estava com um medo nesse mangá A Feiticeira do Castelo, pois havia muitos autores que gostavam de criarem personagens femininas na vibe “inútil”. Felizmente, não é o caso aqui. Poderá ser personagens masculinos ou femininos, tanto faz, todos são bem trabalhados – até o presente momento. Além disso, sei que as artes de capa podem ser ambíguas para alguns. Contudo, o relacionamento dos protagonistas é de fato como professora e aluno ou quase como uma irmã cuidando do irmãozinho mais novo.
Na sua essência, “A Feiticeira do Castelo” é uma trama sobre o valor da conexão. Começa com magia e é feito quando alguém se conecta com o espírito e consegue sua ajuda para fazer algo mágico. Mais importante ainda, porém, são as relações apresentadas por Marie, Theo e os demais personagens, que vão vivendo, se conhecendo e se transformando, possibilitando assim os verdadeiros milagres que acontecem profundamente através do amor humano. Ficou algo extremamente fofo, na real. Se você curtiu essa resenha, então poderá gostar do mangá também!
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