Recentemente, a Sony Pictures confirmou Olivia Wilde como diretora da adaptação de Mulher-Aranha, filme que vem para integrar o Universo Cinematográfico Marvel — pelos menos é isso que aguardamos agora. Quem é essa personagem, afinal de contas? Conheça ela e um pouco de sua história aqui!
A criação da Mulher-Aranha tem uma história curiosa envolvendo a preservação da identidade intelectual. Sua primeira aparição aconteceu em Marvel Spotlight #32 em 1977, numa época em que a Marvel passava pelo auge do Homem-Aranha, após o término de sua fase canônica com o ilustrador John Romita Sr. e a chocante morte de Gwen Stacy. Nesse ponto, a rivalidade com a DC se intensificou, tornando-se mais intensa após uma disputa judicial pelo nome de Magnum, o herói (e às vezes vilão) anteriormente conhecido como Homem-Maravilha / Wonder Man.
Conforme bem sabems, a Mulher-Maravilha em inglês é Wonder Woman. A DC Comics processou a Marvel Comics no final dos anos 1960, alegando uso impróprio da nomenclatura. Para evitar problemas, Stan Lee preferiu mudar para Magnum. Entre várias problemáticas, a briga nos bastidores só aumentaria em 1976, um pouco antes da estreia da Mulher-Aranha, com a chegada da Poderosa, ou Power Girl em inglês, em All Star Comics #58. Em 1972, a Marvel lançou Luke Cage, inicialmente chamado de Power Man. Stan Lee ficou furioso e achou injusta a decisão da DC de batizá-la assim, pois a editora fez exatamente o que havia reclamado da Marvel. Assim, Lee, temendo que alguma companhia aproveitasse a popularidade do Homem-Aranha, veio com a ideia da Mulher-Aranha, para evitar que alguém usasse esse nome.
A gênese da Mulher-Aranha, cortesia de Archie Goodwin e Marie Severin, é peculiar, apresentando tons de terror de ficção científica dos anos 70. Jessica Miriam Drew veio de Londres e fixou residência em um laboratório construído por seu pai. Infelizmente, uma doença grave se abateu sobre ela, forçando seu pai a salvar sua vida injetando nela um soro que continha sangue de aranha irradiado. Depois de ser exposta a um acelerador genético, Jessica envelheceu rapidamente enquanto estava em estado de animação suspensa. Eventualmente, seus pais morreram e ela emergiu de sua provação aos 17 anos de idade.
Originalmente, a intenção de Goodwin era que a história tomasse um rumo mais sombrio, com a transformação de uma aranha em um ser humano servindo como enredo central. No entanto, devido à implausibilidade dessa ideia para os leitores da época, o roteirista Marv Wolfman fez alterações no enredo. Ele sugeriu que as memórias supostamente autênticas de Jessica foram de fato implantadas pelo grupo Hydra, tornando-as falsas. Suas origens foram posteriormente revisadas em uma ocasião posterior.
A Mulher-Aranha possui uma gama de habilidades que a tornam uma oponente formidável em combate, além de aumentar sua força, agilidade, resistência, regeneração e reflexos. A heroína passou por um treinamento de alto desempenho, o que contribui para sua habilidade de combate letal. Ela escala paredes com facilidade por meio da “atração eletrostática” e possui uma audição notável. Todos os tipos de toxinas não têm efeito sobre ela, e ela pode disparar rajadas de veneno de suas palmas. Embora ela não tenha as habilidades de lançar teias de Peter Parker, ela desliza graciosamente pelo ar. Adicionando ao seu impressionante arsenal está a capacidade de gerar feromônios que podem atrair, repelir ou assustar criaturas. No entanto, esse poder único às vezes causa problemas de relacionamento, e ela frequentemente emprega um “perfume” que neutraliza os efeitos.
Durante a animação do final dos anos 1970, a origem do personagem foi alterada para retratá-la jogando adesivos nas palmas das mãos para ter mais em comum com o Homem-Aranha. Na década de 1980, ela foi retratada como ligeiramente desconectada de suas publicações anteriores e tornou-se mais afiliada aos X-Men. Sua própria série de quadrinhos culminou em sua morte na 50ª edição, uma decisão que incitou forte reação dos leitores – que não aceitaram tão bem assim. Cerca de ano um depois, ela voltaria à vida, mas continuaria em segundo plano.
Nessa época, com a saga Guerras Secretas, ela foi substituída por Julia Carpenter, que passou a usar um uniforme preto, idêntico ao do Homem-Aranha no período. E anos depois, a jovem Mattie Franklin também assumiu essa alcunha. Foi somente com a virada para os anos 2000 é que Jessica Drew voltaria a ter mais atenção.
Brian Michael Bendis sempre foi fã dos “heróis de rua” da Marvel, assim como sempre se dedicou às personagens femininas. Após escrever uma participação de Jessica Drew na revista Alias, que conta as histórias de Jessica Jones, ele decidiu reintroduzir a Mulher-Aranha, revendo o seu passado, com uma edição especial que recebeu lançamento em 2006. Nessa época, ela já passaroa a fazer parte dos Novos Vingadores.
Inclusive, o autor aproveitou perfeitamente o momento com a saga Invasão Secreta, em 2008. Com o pretexto de um plano de dominação dos alienígenas metamorfos, o roteirista conseguiu rever o passado de vários personagens que tinham uma linha temporal confusa. Assim, a Mulher-Aranha e Elektra agora estariam diretamente relacionadas aos Skrulls, o que ajudaria a manter uma trajetória interessante, assim como um recomeço.
Jessica Drew passou a aparecer com mais frequência, mas a partir de 2014 e graças ao movimento feminista, as super-heroínas da Marvel começaram a sofrer menos com a sexualização. Menos uniformes tão sensuais e poses tão sugestivas – o que dificilmente ocorre com personagens masculinos. Afinal de contas, muitos leitores se incomodavam com poses sexualmente sugestivas e vindas exclusivamente das mulheres.
O que acharam da história da Mulher-Aranha? Conte para a gente nos comentários!
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