Entrevista com Kiffa Muniz, talentosa cosplayer e dona da Fujoshope

Kiffa Muniz: Há 6 anos.

O que te fez entrar no meio cosplay?

Depois de frequentar eventos geek e ver o pessoal de cosplay eu quis tentar também e desde então não parei mais.

De todos os seus cosplays, quais certamente são os seus favoritos? 

A Lucy Heartfilia de Fairy Tail porque foi meu primeiro cosplay e a Sakura Haruno de Naruto, pois é uma personagem que estou sempre fazendo novas versões e repaginando as antigas e isso me ajudou a evoluir muito minhas habilidades

Você já participou de concursos e desfiles cosplays? Se sim, quando foi? Em quais eventos?

Sim, desde meu segundo evento desfilei praticamente em todo evento que fui. Mas depois comecei a trabalhar nos eventos, o que me impede de participar. Apresentação não fiz muitas, a última e minha favorita foi pro Tomodachi

Durante a pandemia de COVID-19, você está fazendo muitos dos famosos cosplay de armário?

Vários! As vezes também pego algo emprestado com algum amigo.

Kiffa Muniz, você fosse dar um conselho para alguém que está começando agora no meio cosplay, qual conselho seria?

Se o Naruto treinou até virar Hokage, você também pode! Se tem alguma parte do cosplay que você gosta mesmo (maquiagem, prop, peruca, interpretação, costura, concurso…) treine então aquilo que te faz feliz que você vai melhorar cada vez mais. Não fique se comparando, principalmente com pessoas que já estão há anos nesse meio. Todos começam de algum lugar e ninguém é perfeito de início. Então se você admira um cosplayer, uma das áreas, vai se divertir treinando ela, sem se preocupar muito com erros e críticas não construtivas que a evolução vem.

Qual foi a coisa mais engraçada que aconteceu com você, no meio cosplay?

Eu sou péssima de fisionomia no geral, então o mico que eu mais passo é não reconhecer as pessoas fora de evento, vestidos normalmente, com seus cabelos naturais. Já passei reto por várias pessoas sem me dar conta de quem eram até elas virem falar comigo.

Você já passou por alguma dificuldade ou preconceito no meio cosplay?

Todo lugar tem pessoas chatas. Tem pessoas que ficam ditando regras que não existem, não fazem sentido, especialmente pra quem, como eu, trata cosplay só como hobbie. Isso as vezes acaba indo pro público também que espera um sósia, personagem vivo e acaba sendo rude com a gente. No começo eu não sabia reagir, mas hoje estou mais blindada a isso e o com a popularização dos cosplays, dos grandes eventos como ccxp, público num geral parece ter tomado mais consciência também do que é cosplay.

Você costuma frequentar aos eventos de anime e eventos geek? Se sim, então há quanto tempo participa e como são os eventos por aí?

Sim, participo há uns 7 anos. Já fui público, funcionária, participante, jurada, standista… Os eventos aqui em Goiânia ainda caminham lentamente. Sempre houveram vários, mas só agora começam a ver o tamanho e potencial desse público, potencial dos cosplayers, dos concursos. Espero que com o tempo e mais incentivo, patrocínio, organizações comecem a fazer eventos realmente grandiosos.

Quais suas atividades favoritas nos eventos geek e eventos de anime?

Karaokê sem dúvidas!!! Cosplayers acabam limitados de participar de muitas atividades, dependendo da roupa. Então o Animeke é sempre minha parada obrigatória.

Além do cosplay, quais são seus hobbies?

Bom, tirando outros hobbies proveniente do cosplay, eu gosto de ler e fazer resenhas mais cômicas e irônicas.

Com o que você trabalha atualmente?

Tenho uma loja de produtos personalizados (@fujoshope), voltada especialmente para animes de esportes, animes já finalizados, manhwas, boy love, casais queer, cartoons antigos, que quase não se encontra produtos por aí.

Para encerrar a entrevista, faço então uma última pergunta: quais são seus sonhos e metas como cosplayer?

Meu sonho do momento é conseguir refazer meus primeiros cosplays do zero, totalmente renovados, com os tecidos, detalhes e tudo que sempre imaginei no papel.

Para saber mais sobre a arte cosplay, confira em nosso portal: Cosplay | O significado e as origens do hobby que está mais popular