Não é de hoje que o mundo dos jogos eletrônicos é palco de debates acalorados, e um dos temas que parece nunca sair de cena é o preconceito contra quem opta por jogar em dispositivos móveis, especialmente pelo celular. A ironia dessa situação atinge níveis alarmantes quando consideramos a incrível qualidade de títulos disponíveis para essa plataforma, incluindo jogos de franquias renomadas como Castlevania, Final Fantasy e, mais recentemente, o aguardado Devil May Cry: Peak of Combat. Isso sem falarmos que The World Ends With You começou como jogo de celular antes de ter uma versão para Nintendo Switch – e em breve teve sua continuação. Também temos o icônico Pokémon GO, que tornou a franquia Pokémon acessível para muitos jogadores. Além disso, as gerações atuais que não conheciam muito bem a franquia Pokémon, finalmente tornou-se público da mesma.
A questão que se levanta é: por que ainda persiste a ideia de que jogar no celular (ou tablets e outros dispositivos móveis) não faz de alguém um “gamer de verdade”? Essa atitude, muitas vezes, parte de uma minoria barulhenta que parece acreditar que a autenticidade de um jogador está diretamente ligada ao hardware que ele utiliza. E, claro, nisto se esquecendo que não há apenas Candy Crush para dispositivos móveis. Aliás, nunca me interessei por Candy Crush, mas nunca entendi todo o ódio que as pessoas sentem por este jogo. A verdade é que essa mentalidade ultrapassada ignora a diversidade de experiências que os jogos eletrônicos oferecem.
É fácil para alguns rotularem jogadores de celular como “não tão dedicados” ou “menos entusiastas” apenas porque não investiram em um caro console ou PC gamer. No entanto, a realidade é que nem todos têm as condições financeiras para adquirir esses equipamentos. Isso não faz com que seu amor pelos jogos seja menos válido ou significativo. É só lembrarmos que o salário mínimo atual aqui no Brasil é apenas de R$ 1.412,00. Enquanto isso, não se encontra um PlayStation 5 por menos de R$ 3.700. O PlayStation 4 ainda pode ser encontrado por valores mais baixos, mas ainda assim custando muito mais que um salário mínimo. Se falarmos de XBox e Nintendo Switch, o discurso será similar em questão de valores.
A indústria dos jogos, ao contrário do que alguns preconceituosos insistem em acreditar, tem se adaptado e abraçado a plataforma móvel de maneira notável. Títulos impressionantes, com gráficos de alta qualidade, narrativas envolventes e mecânicas inovadoras, estão disponíveis para quem escolhe jogar no celular. Portanto, rotular esses jogadores como menos dedicados ou apaixonados é pura ignorância.
O argumento de que jogar no celular não faz de alguém um “gamer de verdade” é tão absurdo quanto dizer que ler um livro no Kindle não faz de você um verdadeiro leitor. A forma como consumimos entretenimento evolui, e os jogos eletrônicos não são exceção. É hora de quebrar os estereótipos e aceitar que a paixão pelos jogos não é medida pelo tamanho do seu monitor ou pela potência do seu processador.
Como jogadora, certamente eu prefiro meu console. Entretanto, isso não me dá o direito de menosprezar ou julgar quem encontra na tela do celular o seu portal para mundos fantásticos. A diversidade é o que torna a comunidade de jogadores rica e vibrante, e é hora de reconhecer e celebrar todos os tipos de jogadores, independentemente da plataforma que escolheram. Afinal, ser um verdadeiro gamer vai muito além do dispositivo que você segura nas mãos. É imergir em um universo vasto de entretenimento interativo. É um estilo de vida que transcende o ato de jogar, incorporando a cultura, a camaradagem e a dedicação à arte dos jogos eletrônicos!
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